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Queda no e-commerce: como superar os desafios e alavancar o setor

mar. 07, 2023

Nos últimos anos, o mercado do e-commerce colheu excelentes resultados, sobretudo com a movimentação de compras online gerada pela pandemia da Covid-19. O setor global esteve em grande ascensão até o ano passado, quando registrou queda nas vendas. 


A ampliação da vacinação contra o coronavírus, a flexibilização das medidas protetivas e a volta das compras em lojas físicas são alguns dos fatores que explicam essa “baixa” no setor. Se até o final de 2021 o e-commerce representava grande parte da compra e venda de mercadorias, agora ele volta a ter a concorrência do varejo físico e suas estratégias. Mas esse não é o motivo decisor para a queda nos números. O comércio eletrônico é sensível às mudanças no cenário econômico e os principais motivos para a “baixa” registrada em 2022 estão relacionados à alta da inflação, aumento das taxas, endividamento das famílias (sete em cada dez famílias brasileiras estão endividadas, de acordo com uma pesquisa da CNC, a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo), desemprego e aos problemas na cadeia logística e de suprimentos. Segundo dados da Augusta Free Press,foi esperado para o ano de 2022  uma redução de US$ 95 bilhões nas vendas globais advindas do comércio eletrônico, em comparação com o ano de 2021. 


Cenário do e-commerce brasileiro nos últimos anos

2020:

A pandemia da Covid-19 se instaurou no Brasil no mês de março. Com as medidas restritivas, os consumidores precisaram mudar seus hábitos de compra e de consumo. No quesito inovação, a pandemia impulsionou os negócios na internet e o comércio eletrônico apresentou acelerado crescimento;

2021:

O setor seguiu ainda mais aquecido. Segundo relatório do e-commerce no Brasil, apresentado em abril de 2021 pela Conversion, foi registrado o aumento de 40% no comércio eletrônico em relação a 2020. Os setores com maior destaque online foram o de Importados, o de Pet, o de Casa e Móveis e o de Farmácia e Saúde; 

2022:

Com o aumento da vacinação e a consequente diminuição do número de casos e de mortes pela Covid-19, as medidas protetivas foram, aos poucos, se flexibilizando no país. O mercado do comércio eletrônico foi se normalizando e, com as peculiaridades do ano (eleições, Copa do Mundo, etc.), somadas aos fatores econômicos, começou a apresentar limitações;

2023:

O setor se encontra em estabilidade, mas apresenta uma projeção otimista de crescimento para os próximos anos, com perspectiva de melhora já para 2023. 

Principais desafios do e-commerce


Dentre as questões mais desafiadoras para o setor de e-commerce estão: 

  • a excelência nas operações logísticas (incluindo estoque, armazenamento e cumprimento de prazos); 
  • a concorrência;
  • a relação: empresa, fornecedores e consumidor;
  • a tecnologia e a segurança de dados;
  • a desistência da compra (“abandono de carrinho”)

A importância da logística para o e-commerce

A logística é o principal desafio para o comércio eletrônico, afinal, as soluções e operações logísticas são fundamentais para o transporte eficiente das mercadorias até as mãos do consumidor final.


Segundo o site Reclame Aqui, 70 mil reclamações de brasileiros relatando atraso na entrega foram registradas pelo portal em 2017. No ano seguinte, o número de queixas pelo mesmo motivo subiu para mais de 90 mil (representando um aumento de 34%). 


Além do não cumprimento de prazos, outras questões que afetam a qualidade das entregas são: problemas de armazenagem, falta de controle assertivo de estoque, erros na separação de produtos e falta de alinhamento entre fornecedores.  Os processos relacionados à logística reversa também devem ser eficientes, garantindo assim a satisfação dos consumidores. 


A logística é capaz de, inclusive, impactar no ato da compra. O custo alto do frete e os prazos de entrega muito longos são motivos capazes de fazer com que um cliente interessado desista da compra (“abandono de carrinho”). 


Dessa forma, empresas que buscam sucesso nas vendas através do mercado online precisam investir em soluções logísticas eficientes. Com fornecedores especializados e com experiência no ramo, é possível superar esses desafios e evitar possíveis falhas, a fim de garantir a rentabilidade do setor e a melhor experiência de compra para os seus clientes.

Oportunidades para o setor de e-commerce

As projeções apontam que há espaço para a expansão das vendas online, sobretudo levando em consideração a forte presença das pessoas nos ambientes digitais, seu comportamento de consumo e suas preferências de compras. 


Segundo dados do Global Digital Report 2021, a média de tempo diário que as pessoas costumam passar navegando na internet é de 7 horas. Os brasileiros superaram essa média global e estão ainda mais conectados – o país ocupa o segundo lugar no ranking com a média dos brasileiros chegando a 10 horas de navegação diária. 


A expressividade do mundo virtual movimenta a economia. A pandemia foi capaz de acelerar a transformação digital e o amplo acesso à internet, somado ao aumento do uso de dispositivos móveis e o crescimento na base de usuários, são fatores que tendem a contribuir para o sucesso do e-commerce brasileiro.


A Bomfim Cargas atua há mais de 30 anos desconstruindo barreiras e conectando o Brasil com transporte eficiente de cargas pelas estradas nordestinas. Realizamos operações B2B e B2C na movimentação de cargas em geral e cargas especiais como alimentos, cosméticos, medicamentos e itens de higiene pessoal. Temos experiência com operações de e-commerce para diversos tipos de lojas virtuais e marketplaces. 

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